Trata-se de uma experiência imaginária, na qual um gato, no papel de cobaia, está vivo e morto ao mesmo tempo!
Não estamos falando de espiritismo, mas de mecânica quântica. A hipótese foi concebida pelo físico austríaco Erwin Schrödinger.
Sua intenção era mostrar como o comportamento das
partículas subatômicas parece ilógico se aplicado numa situação fácil de ser
visualizada, como um gato preso numa caixa fechada. Na situação proposta por
ele, a vida do animal ficaria à mercê de partículas radioativas. Se elas
circulassem pela caixa, o gato morreria; caso contrário, ele permaneceria vivo.
Até aí, não há nada de mais.
Até aí, não há nada de mais.
A história fica maluca mesmo, quando analisada de
acordo com as leis do mundo subatômico, segundo as quais ambas as
possibilidades podem acontecer ao mesmo tempo - deixando o animal simultaneamente
vivo e morto. Mas e se um cientista olhasse para dentro da caixa? Ele não veria
nada de mais, apenas um gato - vivo ou morto. Tudo bem, os melhores físicos têm o mesmo problema.
Achou difícil entender essa maluquice?
Tudo bem, os melhores físicos têm o mesmo problema.
Experiência surrealista
1 - A caixa onde seria feita a hipotética experiência de Schrödinger contém um recipiente com material radioativo e um contador Geiger, aparelho detector de radiação. Se esse material soltar partículas radioativas, o contador percebe sua presença e aciona um martelo, que, por sua vez, quebra um frasco de veneno
2 - De acordo com as leis da física quântica, a radioatividade pode se manifestar em forma de ondas ou de partículas - e uma partícula pode estar em dois lugares ao mesmo tempo! As ondas brancas desenhadas aqui representam asprobabilidades de ocorrência dessa dupla realidade, quando, na mesma fração de segundo, o frasco de veneno quebra e não quebra
3a - Aqui o gato aparece vivo, porque, nessa versão da realidade, nada foi detectado pelo contador Geiger
3b - Aqui o gato surge morto, pois nessa outra versão do mesmo instante de tempo o contador Geiger detectou uma partícula e acionou o martelo. O veneno do frasco partido matou o bichano
4 - Seguindo o raciocínio de Schrödinger, as duas realidades aconteceriam simultaneamente e o gato estaria vivo e morto ao mesmo tempo até que a caixa fosse aberta. A presença de um observador acabaria com dualidade e ele só poderia ver ou um gato vivo ou um gato morto
O dono da idéia
Achou difícil entender essa maluquice?
Tudo bem, os melhores físicos têm o mesmo problema.
Experiência surrealista
1 - A caixa onde seria feita a hipotética experiência de Schrödinger contém um recipiente com material radioativo e um contador Geiger, aparelho detector de radiação. Se esse material soltar partículas radioativas, o contador percebe sua presença e aciona um martelo, que, por sua vez, quebra um frasco de veneno
2 - De acordo com as leis da física quântica, a radioatividade pode se manifestar em forma de ondas ou de partículas - e uma partícula pode estar em dois lugares ao mesmo tempo! As ondas brancas desenhadas aqui representam asprobabilidades de ocorrência dessa dupla realidade, quando, na mesma fração de segundo, o frasco de veneno quebra e não quebra
3a - Aqui o gato aparece vivo, porque, nessa versão da realidade, nada foi detectado pelo contador Geiger
3b - Aqui o gato surge morto, pois nessa outra versão do mesmo instante de tempo o contador Geiger detectou uma partícula e acionou o martelo. O veneno do frasco partido matou o bichano
O dono da idéia
Erwin Schrödinger nasceu em Viena, na Áustria, em 1887, e tornou-se um dos cientistas que mais contribuíram para o desenvolvimento da mecânica quântica. Sua polêmica hipótese do gato simultaneamente vivo e morto foi lançada em 1935, dois anos depois de ele ter ganhado o Prêmio Nobel de Física. Schrödinger faleceu em 1961